Paquera não rendeu? Saiba o que está atrapalhando o clima e reverta a situação
Quando uma paquera não é bem sucedida é de praxe dizer que não “rolou química”, ou seja, não houve aquela atração entre o casal. Mas será que para se dar bem na paquera é preciso sorte, beleza ou ajuda do acaso? Segundo o coach em relacionamento Eduardo Santorini, não! Ele afirma que a atração é algo que se constrói e dá dicas de como fazer isso e se dar bem na hora da conquista .
O especialista explica que existem diversos gatilhos da atração que vão despertar o interesse de uma mulher. Na hora da paquera , atitudes e comportamentos vão demonstrar, de forma indireta, as qualidades que o homem possui. Para exemplificar, Eduardo conta que uma pesquisa recente diz que há uma correlação entre o homem ser engraço e atraente para as mulheres.
“Para demonstrar isso, não basta o homem chegar e dizer para uma mulher que ele é engraçado. Esse é um valor que ela perceberá quando ele estiver contando uma história, de forma divertida”, explica.
Não rolou química, e agora?
Se não houve aquele entrosamento esperado na hora da conquista é preciso tentar identificar o motivo de não ter rolado a tal química. Entre os problemas apontados estão a incompatibilidade entre o casal e a falta de habilidade do homem em despertar o interesse na mulher e criar uma tensão sexual – quando duas pessoas interagem e ambas sentem desejo.
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“Quando o problema for incompatibilidade não há muito que se fazer. A mulher pode já estar emocionalmente envolvida com outra pessoa ou talvez ela goste de um perfil de homem completamente diferente. Neste caso, é realmente melhor partir para outra”, aconselha o coach em relacionamento.
Por outro lado, ele diz que se a química não aconteceu porque a conversa esfriou e a mulher perdeu o interesse ou se vocês se tornaram apenas amigos, não há motivos para desistir. Nesse caso, é melhor não se deixar abater e investir nos gatilhos da atração para criar a tensão sexual.
“A tensão sexual é necessária para deixar a mulher excitada, atraída. Se não houver, o homem ficará preso na ‘friendzone’ [zona de amigo] e a mulher não o enxergará como um possível parceiro sexual”, diz.
Insistir ou desistir?
Cuidado com a insistência, ela pode afastar ainda mais a mulher que você está querendo conquistar. Se você sempre convida a paquera para sair e ela fica dando desculpas, a melhor estratégia é deixar as coisas esfriarem, antes de tentar novamente.
“A insistência passa a ideia de que se está desesperado, que não tem outras opções. Ao contrário, quando o homem se comporta como alguém que tem a vida social ativa e é popular, criará maior interesse”, expõe Eduardo.
O que atrapalha?
São vários os fatores que podem atrapalhar e a compatibilidade é uma delas. “Nesta parte entram fatores sociais, demográficos, comportamentais ou até religiosos que, ainda que o homem tenha a melhor abordagem do mundo, será bem mais difícil rolar química”, afirma.
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O estilo de vida também se enquadra nesse aspecto. Para o especialista, uma mulher que pratica esportes, por exemplo, dificilmente irá se interessar por um homem que não leva uma vida saudável, que fume e não se importe em ter uma boa qualidade de vida. Parece que não são os opostos que se atraem.
Outro fator que atrapalha é a questão da atração
, que segundo Eduardo é de inteira responsabilidade do homem.
Dicas para não errar
O coach em relacionamentos dá algumas dicas para evitar essas situações:
Demonstrar interesse rápido demais : ir com muita cede ao pote também pode dar a impressão que está desesperado. “Uma das melhores formas de criar a tensão sexual é fazer a mulher trabalhar pela sua atenção”, fala.
Ser insistente : ok, as mulheres geralmente querem que os homens tomem a iniciativa, mas depois disso é preciso cuidado, pois elas podem não estar preparadas para o próximo passo. “Ao invés de insistir é melhor recuar, construir maior conexão e, só então, avançar. Vá com calma”, aconselha.
Conversas chatas : para envolver a paquera na hora da conquista é preciso ter bons assuntos. Evite falar de temas polêmicos e relacionamentos passados. “A melhor forma de fazer as outras pessoas se interessarem na conversa é falar de coisas que as interesse, de forma divertida, descontraída, procurando buscar coisas em comum”, completa Eduardo.