Foto: Reprodução/Vimeo
Lewis Hornby percebeu que sua avó não bebia muita água e o neto resolveu criar uma guloseima para mantê-la hidratada
De acordo com informações do portal britânico “Metro”, Hornby estudou no Royal College of Art, na Inglaterra, e lá criou esse doce que são pequenas bolas líquidas que mantém a pessoa hidratada. A avó dele simplesmente amou a invenção do neto
e, em um vídeo postado por ele, é possível ver a felicidade dela ao se deliciar com a guloseima.
A hidratação em pessoas idosas é algo complicado, especialmente quando possuem alguma condição cerebral como demência e Alzheimer. Segundo informações divulgadas pela Sociedade de Alzheimer de Londres, as pessoas que possuem problemas de memória podem facilmente se esquecer de beber a quantidade de água necessária.
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A explicação para esse esquecimento é simples: parte do cérebro que reconhece que a pessoa está desidratada
e envia uma mensagem para informar que ela está com sede nem sempre funciona corretamente e. Além disso, alguns medicamentos e doenças relacionadas à demência também podem piorar a desidratação, por isso, é preciso ficar sempre atento.
O neto não quer ajudar apenas a avó dele
Foto: Reprodução/Vimeo
O neto tem a intenção de ajudar outros idosos que sofrem de demência e outras condições mentais a ficarem hidratados
Ao fazer uma visita a uma casa de repouso com outros idosos com demência, o jovem estudante percebeu que eles ficavam resistentes para comer quando recebiam um prato de comida
, mas tinham mais facilidade quando era algo que podiam comer com as mãos.
Hornby ficou intrigado e descobriu que isso acontece porque comer com as mãos porque é algo mais intuitivo, diferente de usar talheres, habilidade que os idosos podem acabar esquecendo conforme a progressão da condição neurológica.
O neto
decidiu postar o vídeo de sua avó toda alegre comendo os doces gelatinosos que ele criou hidratá-la e, rapidamente, a história viralizou: o vídeo já soma mais de 173 mil visualizações. Essa repercussão está ajudando Hornby a arrecadar fundos para conseguir produzir a invenção em escala maior para ajudar outros portadores de demência.