
Há 100 anos, a moda masculina vivia um momento de transformação. O homem dos anos 1920 que tinha como influência os uniformes militares da 1º Guerra, passaram a adquirir um novo estilo em 1925.
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De acordo com as informações do Blog Picnic Vitoriano, no início da década, o visual ainda carregava traços militares, como as calças retas, estreitas e curtas mostrando as meias, além de fraques que eram usados em ocasiões formais.

Porém, a partir de 1925, as roupas ganharam novas proporções. As calças ficaram mais amplas, os paletós com cintura no lugar e as lapelas maiores.
O homem da época começou a deixar de lado a formalidade excessiva em troca de peças mais práticas e esportivas. Essa mudança influenciou diretamente o modelo de terno usado nos dias de hoje.
Segundo o blog, naquele tempo “as camisas do traje a rigor tinham punhos independentes de linho engomado, com abotoaduras de madrepérola. Sobre a camisa: peitilho de linho engomado”.
Já para à noite, o smoking era a escolha que garantia o ar discreto, geralmente em tons de azul ou cinza-escuro, acompanhado por meias e gravata combinando, além de um lenço branco no bolso esquerdo do paletó.

Os homens se mantinham sempre de barba feita, cabelos curtos penteados para trás e bigodes discretos e bem aparados. Os acessórios usados eram gravatas coloridas e chapéus arredondados, e nos pés botinas.
Os homens de classe alta costumavam usar cartola, enquanto os de classe média usavam fedora ou chapéus de feltro. No verão, o chapéu de palha também se tornava popular.
Já entre os trabalhadores, os homens costumam usar o boné “newsboy” ou, em muitos casos, nenhum chapéu.