Quando Aspen, de quatro anos, viu o pai sentado no vaso sanitário para o qual precisou correr quando sentiu fortes dores na barriga em um posto de gasolina, ela decidiu parabenizá-lo e fazer comentários sobre... O cocô
Pela inocência e curiosidade que costumam reinar na personalidade das crianças , não é raros vê-las fazendo perguntas ou tendo atitudes que soam descabidas e hilárias aos adultos, mas que, na visão delas, parecem completamente pertinentes. Quando esse tipo de situação acontece em público, porém, é comum que os pais se vejam em momentos constrangedores na frente de outras pessoas, e foi exatamente isso que aconteceu com este pai norte-americano quando ele teve uma dor de barriga inesperada no meio de uma viagem de carro.
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Tudo aconteceu quando Clint Edwards decidiu parar em um posto de gasolina no Oregon (Estados Unidos) durante uma viagem de carro que fazia com a esposa e os três filhos. Enquanto ela e duas das crianças ficaram no carro, Edwards foi à loja de conveniência com a filha Aspen. A tarefa de comprar cereal, porém, foi interrompida quando o pai sentiu uma dor de barriga fortíssima e teve de correr para o banheiro. Sem ver outra opção, Edwards levou a pequena com ele e acabou vivendo uma situação bastante embaraçosa.
Conforme conta Edwards no Facebook – na página “No Idea What I’m Doing: A Daddy Blog”, usada por ele para relatar as alegrias e aflições da paternidade –, ao ver o pai se esforçando para fazer o “número dois”, Aspen decidiu incentivá-lo e parabenizá-lo pelo cocô , assim como pais fazem com os filhos quando chega a hora do desfralde . “Aspen assistiu enquanto eu sofria, batendo palmas. ‘Bom trabalho, papai! Bom trabalho! Você fez dois cocôs! Agora três! Quatro!’”, conta o pai, afirmando que nunca havia sentido tanto apoio na vida.
Conforme explica o pai, Aspen já sabe usar o vaso sanitário, mas frequentemente se distrai e acaba tendo “acidentes”. Sendo assim, ele e a mãe da pequena costumam dizer palavras de incentivo quando ela está no banheiro, e Edwards acredita que, por estar acostumada com isso, a menina apenas pensou que devia fazer o mesmo pelo pai quando viu os papéis se inverterem. As boas intenções da pequena, porém, não tornaram a situação menos constrangedora.
“Quando os papéis se invertem, é, bom, constrangedor. Especialmente em um banheiro público em que o homem na cabine ao lado estava obviamente se segurando para não chorar de rir. Risada que ele acabou soltando quando ela me chamou de ‘robô que solta pum e faz cocô’”, afirma Edwards. Engolindo o constrangimento, ele comprou um remédio para conter a diarreia e voltou com a filha para o carro – mas ela não tinha a menor intenção de cessar os elogios ao pai.
Quando Mel, mãe da menina, perguntou por que os dois haviam demorado tanto, Edwards tentou deixar a situação toda para trás, respondendo. “Você não quer saber”. Aspen, porém, decidiu fazer o pai reviver o constrangimento e narrou todo o episódio. “Aspen foi generosa o bastante para recontar a história para a mãe dela, batendo palmas o tempo todo. Eu me sentei no banco do motorista, Mel tocou em minha perna e disse: ‘Bom trabalho, papai’. Tudo o que eu pude fazer foi dizer: ‘Obrigada’”, narra o pai.
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História da dor de barriga fez sucesso nas redes
Por ser autor de dois livros sobre paternidade, Edwards tem um bocado de seguidores na página do Facebook em que narrou a história, mas a postagem sobre Aspen comemorando a ida do pai ao banheiro fez mais sucesso que o normal. Até agora, mais de 12 mil pessoas já reagiram ao relato, que tem 2,2 mil comentários e 8,8 mil compartilhamentos. Nos comentários do post, diversos internautas decidiram mostrar que compartilham do “sofrimento” do pai.
“Meu filho é autista e tem ‘algo’ por mulheres grávidas. Eu não entendo com o cérebro dele funciona às vezes, mas ele decidiu que ter dor de barriga significa que ele está ‘grávido’ também. Então é claro que, no momento mais inusitado no caixa do supermercado, ele ficou em pé no carrinho segurando a barriga e anunciou: ‘Mamãe, se apresse... Eu estou ‘grávido’ e, dessa vez, está vindo’!”, conta uma usuária. Ah, as crianças...